A Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef) recebeu um quadro com o registro fotográfico de sua 1ª ação educacional, realizada em 1977, que simboliza o início da história da instituição, a mais antiga do tipo no País. O material, originalmente publicado em um boletim oficial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), foi doado pelo desembargador do TJMG Doorgal Borges de Andrada.
Naquele ano, a recém-fundada Ejef dava os primeiros passos para se tornar uma das mais importantes escolas judiciais do Brasil. O primeiro seminário promovido teve como tema Direito Tributário. Durante a solenidade, o então presidente do TJMG e patrono que dá nome à Escola, desembargador Edésio Fernandes, destacou que o evento representava "a verdadeira colocação dos alicerces" da instituição.
Quase cinco décadas depois, a cerimônia de inauguração do quadro, realizada na quinta-feira (30/10), resgatou essa memória. A fotografia mostra a mesa de honra do seminário inaugural, composta pelo então presidente Edésio Fernandes; pelo diretor-geral do Secretariado do TJMG, Ricardo Arnaldo Malheiros Fiuza; pelo procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Pedro Rolla Sobrinho; pelo secretário de Estado da Fazenda de Minas Gerais, João Camillo Penna; e pelo secretário de Estado do Interior e Justiça de Minas Gerais, Bonifácio José Tamm de Andrada.
Participaram da cerimônia de descerramento do quadro o 1º vice-presidente do TJMG, desembargador Marcos Lincoln dos Santos; o 2º vice-presidente do TJMG e superintendente da Ejef, desembargador Saulo Versiani Penna; o 3º vice-presidente do TJMG, desembargador Rogério Medeiros, representando o presidente do TJMG, desembargador Luiz Carlos Corrêa Junior; o desembargador Doorgal Borges de Andrada; e o subcorregedor do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), procurador de Justiça Marco Antônio Borges.
Estavam presentes, ainda, o juiz auxiliar da 2ª Vice-Presidência do TJMG, Thiago Grazziane Gandra; o diretor executivo de Desenvolvimento de Pessoas (Dirdep), Iácones Batista Vargas; e o diretor executivo de Gestão da Informação Documental (Dirged), Thiago Doro; além de gestores, servidores e colaboradores da Ejef.
"Preciosidade"
O desembargador Rogério Medeiros destacou a importância da formação inicial e contínua para magistrados e promotores de Justiça, ressaltando que a segurança do juiz reside no conhecimento e na cultura, não apenas nas garantias constitucionais. Ele analisou que a foto possui grande simbolismo e importância histórica:
"Esse quadro serve como testemunho do surgimento dessa grande Escola, e certamente um incentivo para que nos mantenhamos sempre nesse caminho de formadores de grandes juízas e juízes, não só de Minas, mas de todo o Brasil."
Nesse mesmo sentido, o desembargador Saulo Versiani enfatizou que o recebimento do quadro é um marco histórico para a Ejef e motivo de alegria, satisfação e honra.
O magistrado revelou como recebeu a notícia da existência do registro:
"Quando o desembargador Doorgal me surpreendeu com a entrega desse quadro, a primeira coisa que eu disse foi que se tratava de uma preciosidade e que, portanto, não podíamos simplesmente guardar em uma gaveta ou colocar em cima da mesa de num gabinete."
O desembargador Doorgal Andrada contou que encontrou a foto em seus arquivos pessoais. Segundo ele, a origem da imagem é um artigo divulgado em uma publicação oficial do TJMG à época.
Assim como os outros magistrados, ele também destacou a importância da Ejef para o Poder Judiciário do Estado e do País:
"Nossa missão é manter a Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes em alto nível, porque nós somos a primeira do Brasil e somos modelo e exemplo para todo o País."
Livro
Durante a solenidade, o procurador de Justiça Marco Antônio Borges presenteou a Ejef com os dois volumes do livro "Membros Ilustres do Ministério Público – Homenagem do Ministério Público de Minas Gerais aos Promotores de Justiça".
Conforme a publicação, seu objetivo é "trazer ao conhecimento do público um traço comum da história de treze grandes personalidades que atuaram na vida pública brasileira entre meados do século XIX e último quartel do século XX: o fato de terem sido Promotores de Justiça". As obras foram entregues ao desembargador Saulo Versiani e ao diretor Thiago Doro.
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